Quanta saudade eu sinto agora
Dos meus passado que não vorta mais
Os companheiros da serenata
Dos lindos bailes de lampião de gás
Da retreta, da bandinha
No coreto do velho jardim
Dos dobrado, dos maxixe
Das valsinhas do mestre Joaquim
Das quermesse que o vigário
Fazia sempre em louvor ao Padroeiro
E no leilão, quanto me dão
Pela prenda, gritava o leiloeiro
E o gramofone do velho Inácio
Tocava sempre a mesma canção
Era uma valsa muito bonita
Era chamada Saudade de Matão
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